Falar ou calar, eis a questão...


Este fim-de-semana, em tom de brincadeira, comentei que o R. saía mesmo era à madrinha. Passados uns segundos a minha irmã disse algo como isto: "eu ficava toda contente se o R. saísse realmente à madrinha em muitas coisas. Menos numa: quando se zanga".

Para mim foi um claro elogio, porque estou bem consciente de que um dos meus maiores defeitos são as "explosões" quando me zango. Obrigada mana!

Vem isto a propósito de uma outra situação que aconteceu no fim-de-semana, e que me fez pensar que, se bem que as "explosões" sejam para controlar cada vez mais, na verdade eu quero continuar a falar sobre aquilo que me incomoda ou magoa. Não acho que o silêncio seja o caminho correcto...

Se me sinto magoada por alguma atitude de alguém verdadeiramente importante para mim, não acho que o silêncio desconfortável beneficie em nada a nossa relação... Acho que é preferível falar, ainda que os temas sejam sensíveis e o assunto possa até culminar numa discussão...

Recordo uma conversa há anos atrás com alguém com muita experiência na observação das pessoas, que a uma frase minha em que eu dizia "nós conversámos muito", me questionou "ok, conversam muito... mas comunicam?".

A experiência comprova-me que conversar e comunicar são duas coisas muito, mas muito diferentes, mesmo.


Até sempre,

C&C

Comentários

Nocas disse…
subscrevo, gostei realmente deste "post"
Mary disse…
Eu também subscrevo, penso exactamente da mesma forma, embora isso já me tenha custado algumas "amizades" pelo caminho...

Postagens mais visitadas deste blog

Teoria do elástico

Cookies & Cream na Revista Happy Woman

O teste do Dr. Phil