Um mês no infantário
Faz amanhã um mês que fui pela primeira vez levar a R. ao infantário, cheia de expectativa e ansiedade. Como cheguei a dizer, não me preocupei em demasia com o assunto, porque estava convicta de que a minha filha se iria adaptar perfeitamente bem. Não foi bem assim... Ao fim deste tempo continuo a deixar todos os dias a minha filha a chorar. Vou trabalhar de coração apertado...
Por mais que me digam, e que eu própria também saiba, que passado um bocadinho, ela fica bem... A educadora, na reunião de pais, chegou a referir a R. como um exemplo excelente de adaptação, e tem-me dito maravilhas dela, que é participativa, que tem resposta para tudo, que come bem, que anda sempre sorridente e animada (que bem que sabe ouvir estas coisas do meu rebento).
Falei com o pediatra sobre o assunto e ele disse-me que achava sempre melhor quando as crianças reagiam às mudanças logo de inicio, porque elas acabavam sempre por reagir, e se fosse de forma tardia, poderia ser pior. Também me disse que eu tinha muita sorte, porque a R. já era perfeitamente capaz de verbalizar aquilo que estava a sentir.
Mas tenho andado a pensar: não será esta a reacção tardia à separação dos pais? Sempre me fez impressão o facto de ela nunca ter reagido de forma nenhuma, de não perguntar pelo pai... Será que agora, ao viver mais uma mudança, ela não está também a reagir à anterior??
Seja qual for a resposta a esta pergunta, eu tenho é que gerir a situação com inteligência, sem dar demasiada importância, mas acompanhando sempre.
Por mais que me digam, e que eu própria também saiba, que passado um bocadinho, ela fica bem... A educadora, na reunião de pais, chegou a referir a R. como um exemplo excelente de adaptação, e tem-me dito maravilhas dela, que é participativa, que tem resposta para tudo, que come bem, que anda sempre sorridente e animada (que bem que sabe ouvir estas coisas do meu rebento).
Falei com o pediatra sobre o assunto e ele disse-me que achava sempre melhor quando as crianças reagiam às mudanças logo de inicio, porque elas acabavam sempre por reagir, e se fosse de forma tardia, poderia ser pior. Também me disse que eu tinha muita sorte, porque a R. já era perfeitamente capaz de verbalizar aquilo que estava a sentir.
Mas tenho andado a pensar: não será esta a reacção tardia à separação dos pais? Sempre me fez impressão o facto de ela nunca ter reagido de forma nenhuma, de não perguntar pelo pai... Será que agora, ao viver mais uma mudança, ela não está também a reagir à anterior??
Seja qual for a resposta a esta pergunta, eu tenho é que gerir a situação com inteligência, sem dar demasiada importância, mas acompanhando sempre.
A verdade é que já há progressos: a R. agora já fala do que acontece na escolinha, quando eu lhe pergunto como correu o dia a primeira coisa que diz é: "eu hoje não chorei mesmo nada", já me fala dos coleguinhas, a educadora já não é má, e a maior parte dos meninos são amigos... diz-me o que comeu e vai cantando as canções que aprendeu. E também já não anda tão dependente de mim em casa (nos primeiros dias nem podia ir ao WC)...
Portanto, continua em acção a Super-M., que a minha Super-R. está no bom caminho e daqui a pouco esta fase vai estar ultrapassada. (apetece dizer: Que assim seja!)
Até sempre,
C&C
Portanto, continua em acção a Super-M., que a minha Super-R. está no bom caminho e daqui a pouco esta fase vai estar ultrapassada. (apetece dizer: Que assim seja!)
Até sempre,
C&C
Comentários
Se a R. tivesse uma reacção extrema (vontade enorme de ir para a escola ou aversão total), aí assim, era capaz de ser preocupante... mas penso que tudo o que estiver algures no meio se enquadra perfeitamente nos padrões normais :-)