O mais dificil...
Hoje fui ao ginásio e encontrei lá a R., que estava a passar os seus dois dias semanais com o pai. Cheia de saudades minhas, disse-me que queria vir logo comigo. Mas depois, quando se foi despedir do pai, ficou com um ar tão triste... Quando a questionei sobre o que se passava, disse-me que gostava era de ficar com os dois. Foi tão complicado senti-la tão triste e dividida... A minha filha sempre lidou de uma forma fantástica com a separação dos pais, tanto que nunca nos habituamos a este tipo de reacções. Quando lhe dizia, mas filha, se quiseres ficar com o pai, a mãe vem-te buscar à hora do costume, daqui a pouco já estamos juntas outra vez, o seu olhar mantinha a tristeza. Aquela carinha só me dizia que não queria ser obrigada a fazer aquela escolha. Só não propus ao pai irmos almoçar juntos logo de seguida porque a namorada dele também lá estava e pronto, não consigo imaginar situação mais confrangedora. Mas vou fazê-lo em breve. Porque se apesar de tudo, nos continuamos a relacionar, não vejo porque vedar à minha filha a possibilidade de estar com os pais, juntos, e com um relacionamento cordial e amigável. E talvez tentar finalmente por em prática aquilo que sempre achei: lá por termos sido um péssimo casal, isso não significa que não podemos ser amigos.
Até sempre,
Cookie
Comentários
Nice blog.
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Have a blessed reading.
God bless you.
Sem dúvida que deve ter uma filha marvilhosa, porque uma separação nunca é uma fase fácil principalmente para os filhos e nem sempre reagem da melhor forma. Mas, isto também é porque ao contrário de muitos outros casais, não deixaram de ser "pais".
Gosto de pensar que há pessoas que conseguem distinguir a diferença entre serem um casal e amigos.
Beijos