Um EU pequenino

Para hoje tinha previsto um post completamente diferente, mas às vezes a intensidade de certos momentos ultrapassa em importância tudo o resto...
Nunca achei a R parecida comigo, achava que tinha algo de meu, mas que nem sabia bem descrever, era algo na expressão. Quanto às outras pessoas, sempre se dividiram, umas juravam que era a cara do pai, e outras que era parecidissíma comigo (normalmente identificam-a com o progenitor que lhes é mais próximo).
Mas hoje, já depois do banho, estavamos as duas num bocadinho de preguiça e conversa (que nos últimos tempos tanto nos tem entretido e tanto temos apreciado), de repente olho para ela, deitadinha e de expressão sorridente, e a parecença é tão evidente, que me perco nas palavras que lhe dirigia, porque só me vem à cabeça o pensamento "é um EU em ponto pequeno"!!!
Foi um momento fabuloso, no meio de uma conversa muito, mas muito agradável mesmo! E isto apesar de ter começado quase com lágrimas, porque a R me perguntava (mais uma vez) porque é que não nascia um bebé na minha barriga...
Acredito sinceramente (e a experiência só me tem dado razão) que a forma mais fácil de educar uma criança é conversar muito com ela, responder a todas as suas questões, tranquilizá-la relativamente aos seus medos, prepará-la para determinados acontecimentos... E é delicioso escutá-la!

Até sempre,
C&C


Comentários

Dani disse…
É bom assistir à forma como as duas comunicam pois se há menina que atenta ao que a mãe diz é a R. e vice-versa.
Ao ver uma foto tua em pequena logo se identifica algo em ti na pequena R.
Boa noite de sono relaxado princesas!
Maria disse…
Já se dizia " a conversar é que as pessoas se entendem". Eles devem ser tratados como crianças que são, daí as conversas serem muito importantes :)

beijinho.
Anônimo disse…
Que momento terno Cookie*

Gostei muito do texto

Beijinhos

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