A maior vergonha da minha vida

Pois que com o passar dos dias fui ficando com vergonha de a confessar publicamente... Mas vai ter que ser, porque não é correcto começar os assuntos, prometer desenvolvê-los, e depois não o fazer...

Pois a maior vergonha da minha vida não foi ter entornado um compal de ananás inteiro por cima de mim... se bem que tenha sido embaraçoso, principalmente porque aconteceu no restaurante mesmo ao lado do trabalho...

Também não foi o que me aconteceu ainda hoje, de no local de trabalho tentar passar por um sitio estreito e os meus quilitos a mais me terem feito derrubar uma placa de publicidade, que caiu com enorme estrondo no chão, fazendo com que toda a gente olhasse para a baleia desastrada (eu)...

E (se bem que esteja também no meu top) também não é o facto de andar constantemente a perder coisas, como a carteira, o porta-moedas, etc... nos mais diversos sítios... tendo sempre a sorte quase incompreensível de conseguir recuperar tudo... a última (para poderem imaginar a que ponto chega esta improbabilidade), foi mesmo na Disney, onde deixei ficar o anel que o D. me ofereceu no Dia dos Namorados num restaurante na Village, só me tendo lembrado ao final da tarde. Passei pelo restaurante mas quase sem esperança... E não é que me vem a responsável do restaurante com aquela cara que tão bem conheço e que deve querer dizer "ah, esta é que é a destrambelhada cabeça no ar que deixou isto aqui" (mas neste caso em francês :-)))), com o meu querido, estimado, tão desejado e nessa altura já quase chorado anelzinho na mão...

Pois meus caros, o meu cunhadinho foi quem acertou (a mana armou-se em "claro que eu sei", mas na verdade fiquei sem perceber se não estaria a pensar em algo completamente diferente. E alias, se for esse o caso, a partir deste momento estás proibida de revelar, seja o que for :-)) já chega de vergonhas, por hoje). E, tal como o D., também não me conhecia na altura em que aconteceu.

A verdade, meus amigos, é que eu (hoje eximia condutora) chumbei a primeira vez que fui fazer o exame de condução...E esta é a maior pedra no sapato que carrego até hoje :-)

Aproveito para acrescentar que desde que (à 2ª) consegui passar no exame, com 14 anos de carta, tenho em registo ZERO acidentes graves... muitos quilómetros nas pernas e felizmente apenas duas ou três raspadelas sem a minima importância.

Até sempre,

C&C