Às vezes digo que em termos sentimentais ficar sózinha, sem companheiro, aos 33 anos, foi das melhores coisas que me aconteceu. Fiquei sózinha sobretudo por escolha minha, após meses a tentar escapar do inevitável, o fim de uma relação que já há muito se adivinhava. Ficar sózinha assusta e era mesmo assim que me sentia, assustada, e assim ía adiando a decisão, por não saber bem como seria a minha vida depois, se me daria bem com o tempo livre que me sobraria. Não estamos a falar de um casamento, apenas de um namoro quase de fins de semana e de férias. Parece simples de terminar, quando vemos que o futuro a dois nos parece cinzento, quando a vontade de progredir na relação desaparece, mas a verdade é que não foi. E ainda bem… porque o fim de qualquer relação séria deve ser bem ponderaado, para evitar duvidas ou "e se's" posteriores. Quando fiquei sózinha reorganizei a minha vida, ganhei algo que não tinha, que era tempo apenas para mim, passei a cuidar-me mais, a ir ao gin...