16 de Novembro, cerca das 16:30. Toca a campaínha, uma vez mais. Praguejo. O dia foi particularmente díficil, um colega de férias e outra colega que acabou por não vir trabalhar por ter tido um acidente, entre tantos clientes, esperava naquela altura, depois do fecho ao público, ter finalmente um bocadinho para me concentrar no que supostamente é o meu trabalho. O V. diz: "estão a perguntar por ti, conheces?". Volto a praguejar. Tinha que ser comigo, não tenho mesmo sorte nenhuma. Levanto-me e quando vejo quem está à porta esqueço imediatamente tudo aquilo que estava a fazer, à medida que um sorriso de orelha a orelha se desenha no meu rosto. A minha mana (em dia de trigésimo aniversário), o meu cunhado e o meu afilhado, vieram visitar-me. Abraço a minha irmã, talvez não com a intensidade com que deveria fazê-lo, porque ainda estou perplexa, e penso "ai que eu vou chorar", para imediatamente me contrariar em consciência, "não posso chorar, que disparate, estou ...