Filmes - "A outra margem"
Realizador: Luis Filipe Rocha
Fui ver este filme levada pela curiosidade de ver a minha terra na imponência de uma tela de cinema. Não é muito normal ir ver cinema português, e as indicações que tinha acerca da história não me levariam a ir vê-la.
Mas confesso que a história me tocou, talvez pelo simbolismo que todo o filme tem implicito.
Na outra margem encontram-se dois "marginalizados" da sociedade. Um miudo de 17 anos, que sofre de Sindrome de Down, e o seu tio Ricardo, travesti em Lisboa, cidade para onde fugiu 16 anos antes depois de ter abandonado a noiva no dia do casamento. Nada mais se soube dele, até ao dia em que a irmã foi informada de que se tinha tentado suicidar, na sequência do sofrimento que lhe causou o falecimento do homem com quem vivia. A irmã vai visitá-lo a Lisboa e convence-o a voltar à terra Natal, para conhecer o sobrinho.
No relacionamento que desenvolve com o sobrinho Vasco, Ricardo consegue reencontrar a alegria de viver.
Muito bom o desempenho de Vasco (Tomás de Almeida), um jovem ternurento que apesar das suas limitações, tem a fantástica capacidade que tantos de nós perdemos de encontrar a alegria nas coisas mais simples, de se maravilhar com aquilo que tem, sem se desgastar na busca desenfreada por aquilo que se deseja.
Tantas vezes nos esquecemos que podemos ser felizes aqui e agora, com aquilo que temos e apesar do que não temos...
Linda, imponente e maravilhosa a minha terra no grande ecrã!
(E excelente a companhia na qual fui ver este filme! Adoro-vos, meus lindos!)
Até sempre,
C&C
Mas confesso que a história me tocou, talvez pelo simbolismo que todo o filme tem implicito.
Na outra margem encontram-se dois "marginalizados" da sociedade. Um miudo de 17 anos, que sofre de Sindrome de Down, e o seu tio Ricardo, travesti em Lisboa, cidade para onde fugiu 16 anos antes depois de ter abandonado a noiva no dia do casamento. Nada mais se soube dele, até ao dia em que a irmã foi informada de que se tinha tentado suicidar, na sequência do sofrimento que lhe causou o falecimento do homem com quem vivia. A irmã vai visitá-lo a Lisboa e convence-o a voltar à terra Natal, para conhecer o sobrinho.
No relacionamento que desenvolve com o sobrinho Vasco, Ricardo consegue reencontrar a alegria de viver.
Muito bom o desempenho de Vasco (Tomás de Almeida), um jovem ternurento que apesar das suas limitações, tem a fantástica capacidade que tantos de nós perdemos de encontrar a alegria nas coisas mais simples, de se maravilhar com aquilo que tem, sem se desgastar na busca desenfreada por aquilo que se deseja.
Tantas vezes nos esquecemos que podemos ser felizes aqui e agora, com aquilo que temos e apesar do que não temos...
Linda, imponente e maravilhosa a minha terra no grande ecrã!
(E excelente a companhia na qual fui ver este filme! Adoro-vos, meus lindos!)
Até sempre,
C&C
Comentários
Como tu, também não tenho o hábito de ver cinema português, mas tenho que fazer um esforço por contrariar esta minha tendência (ou negligência) - para bem do nosso cinema e do nosso país!
Não seria uma película que despertaria curiosidade de ir ver por vários motivos, entre os quais:
1) Tratar-se de um "tema real", possível de encontrar na esquina de qualquer vida;
2) Apelar à sensibilidade e aos sentimentos;
3) Por ser um filme português.
Conheces já algumas das minhas preferências cinéfilas que incidem sobre a fantasia, a acção e também a comédia. Apenas porque me permitem teleportar para lá da vida real e fugir um pouco da normalidade do mundo.
Conheço o principal motivo que te levou a ver o filme e fiquei encantado com a beleza da terrinha no grande ecrã. Já a tinha apreciado aquando de um passeio que recentemente lá demos.
Não imagino melhor cenário para esta história, muito bem contada.
Bioju
Dani
Ai, ai... vou ter de ir ver!
Vamos ver se fica ao nível das expectativas!
Beijos cinéfilos