Sobre a demissão do PM... e o PEC doméstico
Dizia ontem à noite um comentador na TSF: "Estavam todos a um passo do abismo. Uniram as mãos e deram o passo em frente."
E lá vamos nós. (Em queda livre?!?!??) Não sei o que virá por aí, mas não me parece que seja nada de bom. Mas e daí, se a noite de ontem não tivesse acontecido, e o PM não se tivesse demitido, as minhas expetativas em relação ao futuro também já não eram as melhores... Acho que aconteceu o inevitável.
Sendo assim, lá em casa já vamos no 2º PEC. A minha filha já sabe bem o que são medidas de austeridade.
Primeiro foram as viagens para o trabalho partilhadas e o almoço que passou a ser trazido de casa. Agora os jantares fora foram limitados ao máximo de 1 vez por semana, e controlam-se o mais possível as contas do supermercado, bem como as despesas com a eletricidade. Férias fora, este ano só uma vez (e por um motivo especial). Quanto às despesas galopantes com o combustível, não há mesmo nada a fazer. Só deitar as mãos à cabeça de cada vez que se vai à bomba abastecer.
E sim, tenho plena consciência de que sou uma privilegiada... Tenho um trabalho estável, e os rendimentos, apesar de terem diminuido, são adequados face aos encargos. Mas estou receosa, preocupada... e consciente de que se avizinham tempos dificeis para o país, e das fortes implicações que isso terá no meu dia-a-dia...
Até sempre,
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Comentários
Não!!
Digo é que vêm aí os mesmos "eleitores " de sempre... aqueles que ciclicamente elegem os mesmos com um espaço de 4 ou 8 anos!